sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Dona Custódia ( Fernando Sabino )


Fernando Sabino
Ar de empregada ela não tinha: era uma velha mirrada, muito bem arranjadinha, mangas compridas, cabelos em bandó num vago ar de camafeu – e usava mesmo um, fechando-lhe o vestido ao pescoço. Mas via-se que era humilde – atendera ao anúncio publicado no jornal porque satisfazia às especificações, conforme ela própria fez questão de dizer: sabia cozinhar, arrumar a casa e servir com eficiência a senhor só.
O “senhor só” fê-la entrar, meio ressabiado. Não era propriamente o que esperava, mas tanto melhor: a velhinha podia muito bem dar conta do recado, por que não? e além do mais impunha dentro de casa certo ar de discrição e respeito, propício ao seu trabalho de escritor. Chamava-se Custódia.
Dona Custódia foi logo botando ordem na casa: varreu a sala, arrumou o quarto, limpou a cozinha, preparou o jantar. Deslizava como uma sombra para lá, para cá – em pouco sobejavam provas de sua eficiência doméstica. Ao fim de alguns ele se acostumou à sua silenciosa iniciativa (fazia de vez em quando uns quitutes) e se deu por satisfeito: chegou mesmo a pensar em aumentar-lhe o ordenado, sob a feliz impressão de que se tratava de uma empregada de categoria.
De tanta categoria que no dia do aniversário do pai, em que almoçaria fora, ele aproveitou-se para dispensar também o jantar, só para lhe proporcionar o dia inteiro de folga. Dona Custódia ficou muito satisfeitinha, disse que assim sendo iria também passar o dia com uns parentes lá no Rio Comprido.
Mas às quatro horas da tarde ele precisou de dar um pulo ao apartamento para apanhar qualquer coisa que não vem à história. A história se restringe à impressão estranha que teve, então, ao abrir a porta e entrar na sala: julgou mesmo ter errado de andar e invadido a casa alheia. Porque aconteceu que deu os móveis da sala dispostos de maneira diferente, tudo muito arranjadinho e limpo, mas cheio de enfeites mimosos: paninho de renda no consolo, toalha bordada na mesa, dois bibelôs sobre a cristaleira – e em lugar da gravura impressionista na parede, que se via? Um velho de bigodes o espiava para além do tempo, dentro da moldura oval. Nem pôde examinar direito tudo isso, porque, espalhadas pela sala, muito formalizadas e de chapéu, oito ou dez senhoras tomavam chá! Só então reconheceu entre elas D. Custódia que antes proseava muito à vontade mas ao vê-lo se calou, estatelada. Estupefato, ele ficou parado sem saber o que fazer e já ia dando o fora quando sua empregada se recompôs do susto e acorreu, pressurosa:
– Entre, não faça cerimônia! – puxou-o pelo braço, voltando-se para as demais velhinhas: – Este é o moço que eu falava, a quem alugo um quarto.
Foi apresentado a uma por uma: viúva do Desembargador Fulano de Tal; senhora Assim-Assim; senhora Assim-Assado; viúva de Beltrano, aquele escritor da Academia! Depois de estender a mão a todas elas, sentou-se na ponta de uma cadeira, sem saber o que dizer. Dona custódia veio em sua salvação:
– Aceita um chazinho?
– Não, muito obrigado. Eu...
– Deixa de cerimônia. Olha aqui, experimenta uma brevidade, que o senhor gosta tanto. Eu mesma fiz.
Que ela mesma fizera ele sabia – não haveria também de pretender que ele é que cozinhava. Que diabo ela fizera de seu quadro? E os livros, seus cachimbos, o nu de Modigliani junto à porta substituído por uma aquarelinha...
– A senhora vai me dar licença, Dona Custódia.
Foi ao quarto – tudo sobre a cama, nas cadeiras, na cômoda. Apanhou o tal objeto que buscava e voltou à sala:
– Muito prazer, muito prazer – despediu-se, balançando a cabeça e caminhando de costas como um chinês. Ganhou a porta e saiu.
Quando regressou, tarde da noite, encontrou como por encanto o apartamento restituído à arrumação original, que o fazia seu. O velho bigodudo desaparecera, o paninho de renda, tudo – e os objetos familiares haviam retornado ao seu lugar.
– A senhora...
Dona Custódia o aguardava, ereta como uma estátua, plantada no meio da sala. Ao vê-lo, abriu os braços dramaticamente, falou apenas:
–Eu sou a pobreza envergonhada!
Não precisou dizer mais nada: ao olhá-la, ele reconheceu logo que era ela: a própria Pobreza Envergonhada. E a tal certeza nem seria preciso acrescentar-se as explicações, a aflição, as lágrimas com que a pobre se desculpava, envergonhadíssima: perdera o marido, passava necessidade, não tinha outro remédio – escondida das amigas se fizera empregada doméstica! E aquela tinha sido a oportunidade de reaparecer para elas, justificar o sumiço... Ele balançava a cabeça, concordando: não se afligisse, estava tudo bem. Concordava mesmo que de vez em quando, ele não estando em casa, evidentemente, voltasse a recebê-las como na véspera para um chazinho.
O que passou a acontecer dali por diante, sem mais incidentes. E às vezes se acaso regressava mais cedo, detinha-se na sala para bater um papo com as velhinhas, a quem já se ia afeiçoando.
Não tão velhinhas que um dia não surgisse uma viúva bem mais conservada, a quem acabou também se afeiçoando, mas de maneira especial. Até que Dona Custódia soube, descobriu tudo, ficou escandalizada! Não admitia que uma amiga fizesse aquilo com seu hóspede. E despediu-se, foi-se embora para nunca mais.


Vocabulário: 
bandó - penteado que divide o cabelo em dois
camafeu - pedra fina com figura em alto-relevo
console - mesinha que, rente à parede,apoia vasos, enfeites etc.
gravura impressionista - quadro moderno
proseava - conversava
brevidade - bolinho doce

O bisavô e a dentadura (Sylvia Orthof )


A família era enorme e comia reunida, em volta da toalha bordada: pai, mãe, avó, avô, filhos, netos, sobrinhos, afilhados, a comadre que ficou viúva, a solteirona que era irmã da avó da Mariquinha... e o bisavô Arquimedes. O bisavô Arquimedes usava dentadura. Naturalmente, cada integrante tinha à sua frente o seu saboroso prato de tutu, couve, torresmo, feijão-tropeiro, carninha de porco, lingüiça, etc. e tal. E todos mastigavam e repetiam porque a fartura, ali, em Montes Claros, naquele tempo, era um espanto, de tanta! E cada um, evidentemente, tinha o seu copo. Pois os copos e o bisavô Arquimedes, diariamente, sofriam a seguinte brincadeira: — Toninho, ocê vai beber desse copo aí, na sua frente? Olha que o bisavô deixou a dentadura dele de molho, bem no seu copo, Toninho, na noite passada! — Num foi no meu, não: foi no copo da Maroca! O bisavô deixou a dentadura dentro do copo da Maroquinha! — Ó gente, num brinca assim que eu fico cum nojo, uai! O velho bisavô Arquimedes ouvia, sorria, mostrando a dentadura. Quando chegava o doce de leite, o queijinho, a goiabada e uma tal de sobremesa que tem o nome de "mineiro-de-botas", que tem queijo derretido, banana, canela, cravo, sei lá mais que gostosuras, o pessoal comia, comia. E depois de comer tanto doce, a sede vinha forte, e a chateação começava, ou recomeçava, ou não terminava: ___Tia Santinha, não beba do copo da dentadura do bisavô, cuidado! Tenho certeza de que a dentadura ficou no seu copo, de molho, a noite inteira! O bisavô ouvia e ia mastigando, o olhinho malicioso, nem te ligo para a brincadeira, comendo a goiabadinha, o "mineiro-de-botas", o doce de leite, o queijinho... e mexendo a dentadura pra lá e pra cá, pois a gengiva era velha a dentadura já estava sem apoio. Mas o bisavô tinha senso de humor... e falava pouco. O pessoal cochichava que ele era mais surdo do que uma porta. Bestagem, porque se existe coisa que não é surda, é porta: mesmo fechada, deixa passar cada coisa... Um dia, de repente, o bisavô apareceu sem a dentadura. E como todos perguntaram para ele o que tinha havido, o velho Arquimedes sorriu, um sorriso banguela, dizendo:

— Ocês tavam perturbando demais, todos com nojo dela, resolvi não usar, uai! Aí, a família ficou sem jeito, jurando que não iria falar mais da dentadura, que tudo fora brincadeira, que todos adoravam o velho Arquimedes, que ele desculpasse. — Tá desculpado, num tem importância. Eu já tava me aborrecendo com a história, mas tão desculpados. Mas até que tô achando bom ficar banguela: vou comer tutu e sopa... e doce de leite mole, ora! A família insistiu, pediu perdão, mas o bisavô botou fim à conversa, dizendo: — Ocês num insistam. Resolvi e tá resolvido. O dia que eu deixar de resolver, boto a dentadura outra vez!

E passaram-se vários dias. Ninguém mais fazia a brincadeira do copo. De
vez em quando, o bisavô lembrava: — Tô sentindo falta... — Da dentadura, bisavô?    — Não, da traquinagem de ocês... ninguém tá com nojo de beber água do copo, né?     — Ora, o senhor não deve levar a mal, foi molecagem, a gente não faz mais, pode usar a dentadura, bisavô. Um dia, de repente, o bisavô voltou a usar a dentadura. Todos na mesa se cutucaram e começaram a rir, muito disfarçado, quando bebiam água, pensando... sem dizer, pois haviam prometido. Depois da sobremesa, boca pedindo água depois de tanto doce caseiro, o velho Arquimedes disse: — Ocês tão bebendo tanta água, sem nojo... — Bisavô, era brincadeira! — Eu também fiz uma brincadeira: durante todo esse tempo que fiquei banguela, minha dentadura ficou de molho, dentro do filtro.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A velha contrabandista


A velhinha contrabandista

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:

- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:

- É areia!

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.

Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com moamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.

Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:

- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?

- O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.

- Juro - respondeu o fiscal.

- É lambreta.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Debate: Homens X mulheres


MULHERES - Dirigimos melhor...
RESPOSTA DOS HOMENS - Melhor que cegos!

MULHERES - Não ficamos carecas...
RESPOSTA DOS HOMENS - Se cabelo fosse bom não nascia embaixo do braço.

MULHERES - Temos um dia internacional...
RESPOSTA DOS HOMENS - Os outros 364 são nossos!
MULHERES - Temos prioridade em botes salva-vidas...
RESPOSTA DOS HOMENS - Nós sabemos nadar!

MULHERES - Uma greve de sexo consegue qualquer coisa...
RESPOSTA DOS HOMENS - Inclusive um par de chifre!
MULHERES - A programação da TV é 90% voltada pra nós...
RESPOSTA DOS HOMENS - Nós temos DVD
MULHERES - Somos os primeiros reféns a serem libertados...
RESPOSTA DOS HOMENS - Porque nem sequestradores aguentam vocês!

MULHERES - A idade não atrapalha nosso desempenho sexual...
RESPOSTA DOS HOMENS - Mas atrapalha pra arrumar parceiro sexual!

MULHERES - Somos nós que somos carregadas na noite de núpcias...
RESPOSTA DOS HOMENS - Caso contrário vocês podem se perder!

MULHERES - Se somos traídas, somos vítimas; se traímos, eles são cornos...
RESPOSTA DOS HOMENS - Se somos traídos elas são putas, se traímos somos garanhões!

MULHERES - Somos capazes de prestar atenção a várias coisas ao mesmo tempo...
RESPOSTA DOS HOMENS - Mas incapazes de executar ao menos uma completa de cada vez!

MULHERES - 98% da indústria de cosméticos e 89% da indústria da moda são voltadas pra nós...
RESPOSTA DOS HOMENS - 98% da indústria de cerveja e 89% da indústria automobilística são voltadas para nós!
MULHERES - 99% dos homens não cuidam da aparência pessoal...
RESPOSTA DOS HOMENS - 99% da beleza feminina sai com água e sabão!

MULHERES - Não nos desesperamos em frente a um campo de grama com 1 bola e 22 mulheres...
RESPOSTA DOS HOMENS - Nós não nos desesperamos frente ao pedal da embreagem!

MULHERES - Fazemos tudo o que um homem faz, e de salto alto!...
RESPOSTA DOS HOMENS - Quero ver mijar em pé!

MULHERES - Podemos dormir com nossas amigas sem sermos chamadas de lésbicas...
RESPOSTA DOS HOMENS - Podemos dormir com suas amigas que elas não contam pra vocês!

Avisos absurdos


Os textos mais absurdos encontrados nos mais diversos produtos.
Na embalagem de um pão da Mark & Spencer: "O produto estará quente depois de aquecido".
Na embalagem de um ferro de passar Rowenta: "Não passe roupa que estiver vestindo".
Num remédio infantil para tosse da Boots: "Não dirija nem opere máquinas".
Numa embalagem de Nytol (um sonífero): "Cuidado: pode causar sonolência".
Numa tesoura de criança coreana: "Cuidado: deixe fora do alcance de crianças".
Numa embalagem de luzes de Natal feita na China: "Só para uso interno ou externo".
Num processador de alimentos japonês: "Não deve ser usado em outro uso".
Numa embalagem de amendoim da Sainsbury's: "Cuidado: contém amendoim".
Numa embalagem de amendoim da American Airlines: "Abra o pacote, coma os amendoins".
Numa serra de corrente sueca: "Não tente parar a corrente com suas mãos".

Os 10 mandamentos na Bahia


1 - Viva para descansar.
2 - Ame a sua cama, ela é o seu templo.
3 - Se vir alguém descansando, ajude-o.
4 - Descanse de dia para poder dormir à noite.
5 - O trabalho é sagrado, não toque nele.
6 - Nunca faça amanhã, o que você pode fazer depois de amanhã.
7 - Trabalhe o menos possível; o que tiver para ser feito, deixe que outra pessoa faça.
8 - Calma, nunca ninguém morreu por descansar, mas você pode se machucar trabalhando...
9 - Quando sentir desejo de trabalhar, sente-se e espere o desejo passar.
10 - Não se esqueça, trabalho é saúde. Deixe o seu para os doentes.

-Luís Fernando Veríssimo.

28 tipos de cocô


1 - FANTASMA: Você sente sair, vê o bicho no papel, mas não tem nada na privada.
2 - CLEAN: Você sente sair, o bicho ta la na privada, mas o papel tá limpinho.
3 - MOLHADINHO: Depois de limpar a bunda umas cinquenta vezes ainda parece que não tá limpo. Então você embola papel higiênico entre o rabo e a cueca pra não borrar.
4 - GOSTINHO DE QUERO MAIS: Acabou de puxar a descarga, já puxou as calcas ate o joelho e de repente tem que começar tudo de novo.
5 - HEMORRAGIA CEREBRAL PELO NARIZ: Aquele que requer tanta forca que você fica todo roxo e quase tem um derrame.
6 - ESPIGA DE MILHO: Auto-explicativo.
7 - TORPEDO: Tão grande que da medo de puxar a descarga sem antes quebrar no meio com o cabo de uma escova de dentes.
8 - ALCOÓLICO ANÔNIMO: Aquele feito na manhã seguinte a uma noite de bebedeira. Deixa uma marca longitudinal na porcelana apos puxada a descarga.
9 - CHAMA O ENCANADOR: Tão grande que entope o vaso e a água transborda. Você deveria ter seguido a dica do "Torpedo".
10 - CABELUDO: Aquele que você encontra na privada dois dias depois de expelido, quando a descarga não funciona. Naquela altura inchado ate ficar da grossura do seu antebraço.
11 - EMBORA EU QUEIRA: Quando você fica sentado com uma puta dor de barriga mas só peidando. Particularmente frustrante em banheiros públicos.
12 - CAMINHÃO BASCULANTE: Sai tao rápido que mal da tempo de sentar.
13 - AERÓGRAFO: Versão diarreia do "Caminhão Basculante". Antes mesmo de você sentar, BUM! Uma carga explosiva recobre todo o interior do vaso de uma camada mais ou menos uniforme de respingos. A água continua limpinha.
14 - IOIÔ: Aquela que requer uma forca enorme para sair, e assim que ela bota cabecinha pra fora, você relaxa os músculos e ele volta para dentro.
15 - EFEITO ILHA: Uma massa marrom e disforme saindo pra fora da água.
16 - HÉRNIA DE DISCO: Variante do "Hemorragia". Requer tanta forca que você acha que ta saindo de lado.
17 - ACHO QUE ESTOU PARINDO: Um cruzamento do "Torpedo" com o "Hérnia de Disco". O produto assemelha-se, em tamanho e formato, a uma lata de batatinhas Pringle's. Depois que sai sobra um espaço vazio no reto.
18 - RABO DE MACACO: Não para de sair, tipo pasta de dente. Você tem duas escolhas: ou ir puxando a descarga e continuar mandando brasa, ou arriscar-se a ver o bicho ir empilhando ate chegar na sua bunda.
19 - ACHO QUE ESTOU VIRANDO UM COELHINHO: Um monte de cocozinhos redondos que parecem bolinhas de gude e que fazem barulhinho ao cair na água.
20 - ELEVADOR: Desce de uma vez; movimento retilíneo uniforme.
21 - TARZAN: Só sai com auxilio vocal. ("HOOOOOOOOOOOOOOUUUOOUOOOOH")
22 - PROMETO MASTIGAR MINHA COMIDA MELHOR: Quando o pacote de Doritos da noite passada parece vidro moído ao descer.
23 - MORREU UM BICHO AQUI DENTRO: Também conhecido como "Lixo Tóxico". E claro que você não avisa ninguém do odor infecto. Em vez disso, você fica disfarçadamente perto da porta do banheiro fazendo forca pra não dar risada enquanto as pessoas saem correndo e engasgando ali de dentro.
24 - AINDA TEM UM PENDURADO: Tem que esperar pacientemente o ultimo pedaço cair, porque se você tentar limpar agora vai borrar tudo.
25 - LANÇA CHAMAS: Chamusca os pelinhos. Faz você jurar nunca mais chegar perto de acarajé.
26 - TONER: A única prova material de todo o seu esforço e um ligeiro escurecimento da água.
27 - PRIMOGÊNITO: Tão perfeito, marrom e saudável que da pena de puxar a descarga.
28- MIGUÉ: Poderia muito bem ser um "Primogênito", mas se esconde no vão da privada antes que você possa apreciar.....